terça-feira, 20 de julho de 2010

Exposição



Brasília e o Construtivismo: um encontro adiado

Erguida rapidamente, Brasília carregou em seu projeto urbanista os conceitos da arte modernista não contemplando um movimento artístico que, conceitualmente, estava totalmente relacionado com o processo de industrialização que o Brasil experimentava -- o construtivismo.

Hoje, 50 anos depois, obras dessa vertente, que poderiam ter sido perfeitamente incorporadas à paisagem urbana de Brasília, ocuparão lugar de destaque no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) na exposição Brasília e o Construtivismo: um encontro adiado, 20 de julho a 19 de setembro de 2010.

A ideia é justamente promover a interação entre o urbanismo/arquitetura moderna e a arte construtivista brasileira (Concreta e Neoconcreta) na Capital Federal, deixada à margem no período de sua construção. “É um cenário perfeito para a sintonia dessas duas produções de ponta do Brasil moderno, que, no entanto, jamais se consumou plenamente”, afirma o crítico de arte carioca Fernando Cocchiarale, que assina a curadoria. Ele dividiu a mostra em duas partes distintas e complementares: nos jardins do CCBB estarão as obras e projetos escultóricos/ tridimensionais e na Galeria 2 estarão as de escala menor.(Candango)

Brasília e o Construtivismo: um encontro adiado
Data: de 20 de julho a 19 de setembro de 2010
Funcionamento: de terça a domingo, das 9h às 21h.
Local: Centro Cultural Banco do Brasil Brasília - SCES, Trecho 02, lote 22
Entrada franca

quarta-feira, 30 de junho de 2010

Teatro




A 11ª Mostra Dulcina surge em meio à emoção de mais uma Copa do Mundo! E, assim como o Brasil que tenta o hexa, em 2010, o evento comemora seis anos. Serão seis, também, os espetáculos teatrais nesta 11ª edição.

A Mostra é para a Faculdade de Artes Dulcina de Moraes um momento especial, uma atividade de formação para alunos e para o público de Brasília e das cidades-satélites que lotam as poltronas dos nossos teatros. Nesta edição, turmas do bacharelado e da licenciatura mostrarão os resultados das sete disciplinas oferecidas, incluindo a recém lançada – Direção Teatral I.

Manoel de Barros, Nelson Rodrigues, Luigi Pirandello, Naum Alves de Souza e Alcione Araújo são alguns dos autores que serviram de inspiração para o trabalho das turmas nesse primeiro semestre. Poesias, prosas, narrativas e diálogos sobre saudade, amor, paixão, rancor, medo, beleza e arte tomarão os palcos pelas próximas duas semanas de Mostra.(Candango)
Veja a programação no link.
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domingo, 11 de abril de 2010

Literatura



Jack Kerouac
Jean-Louis "Jack" Kerouac (12 de março, 1922 - 21 de outubro de 1969) foi um romancista e poeta americano. considerado um pioneiro da Beat Generation , com uma obra literária iconoclasta . Kerouac é visto como um escritor importante, tanto pelo seu estilo espontâneo quanto pelo seu conteúdo, que sempre tratou de temas como jazz , promiscuidade , o budismo , drogas, pobreza, e as viagens.

ON THE ROAD

Lançado nos Estados Unidos em 1957, em meio ao conservadorismo norte-americano da década de 1950 e da Guerra Fria, On The Road transformou-se instantaneamente em um sucesso e em um marco da literatura moderna. Dava voz à geração crescida durante a Segunda Guerra mundial, para quem os resultados desta e o mundo surgido após o conflito não bastavam. Além de passar para a história como o romance mais famoso de Kerouac, On The Road tornou-se a Bíblia de geração beat. Para os jovens que vieram depois, mantém-se como um libelo de discordância e da busca da libertação das amarras do complicado mundo moderno.


Tá aí o link do livro digital
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terça-feira, 6 de abril de 2010

Exposição



Exposição "SemiCírculo"

A Mostra “SemiCírculo”reúne um grupo de artistas para homenagear o cinquentenário da cidade no Museu Nacional do complexo cultural da república. Sob curadoria de Wagner Barja, 85 artistas expõem até o dia 26 de abril.

Local: Museu Nacional do Conjunto Cultural da República - Brasília
Abertura: 6 de abril às 19h
Visitação: 7 a 26 de abril de 2010

quinta-feira, 25 de março de 2010

Musica


Mercedes Sosa

Mercedes Sosa (San Miguel de Tucumán, 9 de julho de 1935 — Buenos Aires, 4 de outubro de 2009) foi uma cantora argentina de grande apelo popular na América Latina. Com raízes na música folclórica argentina, ela se tornou uma das expoentes do movimento conhecido como Nueva canción. Apelidada de La Negra pelos fãs devido à ascendência ameríndia (no exterior acreditava-se erroneamente que era devido a seus longos cabelos negros), ficou conhecida como a voz dos "sem voz".

Vou postar uma coletânea de 30 anos desta cantora excepcional.

Tá aí o link
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quinta-feira, 18 de março de 2010

Arte



Anita Malfatti – 120 anos de nascimento
Com curadoria de Luzia Portinari Greggio, a mostra celebra uma das mais consagradas artistas brasileiras da história. A exposição conta com cerca de 120 obras entre trabalhos a óleo, desenhos, pastéis e aquarelas, abrangendo todas as técnicas utilizadas pela artista, ao longo de sua vida e contemplando as várias fases da trajetória de Anita que, de certa forma, relatam e ilustram a história das artes plásticas no país, do final do século XIX até meados do século XX.

Local:CCBB
Data: De 23 de fevereiro a 25 de abril
Visitação: Terça a domingo, das 10h às 21h
Entrada Franca
Classificação: Livre

Arte


Os Gêmeos
Com curadoria de Gustavo Pandolfo e Otavio Pandolfo, A dupla apresenta telas e obras interativas que brincam com os sentidos visuais, auditivos e táteis dos visitantes. Trata-se de um painel do cenário da arte contemporânea, com personagens influenciados pelo folclore ou o cotidiano urbano brasileiro, além de objetos sonoros agrupados em uma parede que podem ser manipulados pelos espectadores.

Local:CCBB
Data: De 02 de março a 16 de maio
Visitação: Terça a domingo, das 09h às 21h
Entrada Franca
Classificação: Livre

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

No ano que a Áfica do Sul está em evidência, por ser a casa da Copa do Mundo de Futebol, ela também terá grande presença no Oscar 2010. Além do filme de Clint Eastwood(já postado abaixo) que conta um trecho da história de Mandela"Invictus", vou postar sobre uma produção sul-africana que também está concorrendo ao prêmio de melhor filme.

Distrito 9
Direção: Neill Blomkamp
Sinopse: A humanidade esperava por um ataque hostil ou por gigantes avanços tecnológicos, nada disso veio. Os alienígenas chegam à Terra como refugiados e se instalam em uma área da África do Sul, o Distrito 9, enquanto os humanos decidem o que fazer com eles. A Multi-National United (MNU) é uma empresa contratada para controlar os alienígenas e mantê-los em campos de concentração e deseja receber imensos lucros para fabricar armas que tenham como "matéria-prima" as defesas naturais dos extraterrestres. Mas a MNU falha na tentativa de fabricação das armas e descobre que para que elas sejam ativadas, o DNA dos aliens é necessário. O tensão entre humanos e aliens aumenta quando Wikus van der Merwe espalha um misterioso vírus que modifica o DNA das criaturas impedindo a poderosa MNU de colocar em prática seus planos de exploração sobre as criaturas de outro planeta. Então o homem que se torna o mais procurado do mundo, tem que fugir, e sem casa e sem amigos, só tem um lugar onde se esconder: Distrito 9.(Cinema em Cena)

Crítica:Trata-se de uma excelente produção Sul-africana. Uma mistura de ficção científica com muita ação e recheado com críticas sociais. Proibido de circular por alguns países na África(por ser considerado por estadistas como racista) o filme faz justamente o inverso trazendo consigo uma crítica metafórica ao preconceito racial e xenofóbico que encontramos nos mais diversos lugares do mundo. Além disso a fotografia e efeitos especiais surpreendem ao mesclar objetos e situações altamente tecnológicos ao cenário de favelização tão comum aos olhos de países como o nosso. Ainda que eu não creia que seja um dos favoritos ao prêmio de melhor filme, considero este uma obra que vale muito a pena assistir.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Cinema

Faltando um mês para a cerimônia do Oscar 2010, vou tentar falar sobre alguns dos filmes indicados ao prêmio de melhor filme. Já falei sobre o filme de Tarantino, "Bastardos Inglórios".Agora vou dizer algo sobre produção de Clint Eastwood, "Invictus".


Invictus

Direção: Clint Eastwood

Sinopse

Invictus acompanha o período em que Nelson Mandela (Morgan Freeman) sai da prisão em 1990, torna-se presidente em 1994 e os anos subsequentes. Na tentativa de diminuir a segregação racial na África do Sul, o rugby é utilizado para tentar amenizar o fosso entre negros e brancos, fomentado por quase 40 anos. O jogador Francois Pienaar (Matt Damon) é o capitão do time e será o principal parceiro de Mandela na empreitada.

Crítica

O filme é mais uma ótima produção de Eastwood, pois traz o período da "reconstrução" da África do Sul pós-apartheid. De forma muito sutil o diretor tenta passar através de imagens as cicatrizes deixadas pelo regime, por outro lado mostra a destreza e inteligência de Mandela (Madiba) em governar o país nessa época conturbada, sem deixar de demonstrar suas fraquezas e conflitos de ser humano. Apesar de ser um bom filme, não creio que seja o favorito ao prêmio, pois está longe de se tratar de uma obra prima do diretor, mas são sim duas horas e pouco muito bem gastas ao ver o filme.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

Filme


Apocalipse Now(1979)

Em plena Guerra do Vietnã, por volta de 1969, um alto comando do exército americano designa o capitão Willard para matar o coronel Kurtz no interior da selva do Camboja.

Subindo o rio num barco de patrulha e escoltado por quatro soldados, Willard depara-se com situações inacreditáveis e absurdas geradas pela guerra enquanto examina os documentos a respeito do coronel. Ao chegar ao seu destino, percebe que os nativos adoram Kurtz como a um deus e terá de decidir se cumpre ou não a sua missão.

O filme tem duas versões. A segunda, feita em 2001, chama-se "Apocalypse Now Redux" e tem 197 minutos, 44 minutos a mais de cenas adicionais. Esta versão foi reeditada pelo próprio Francis Ford Coppola.
Trata-se de um dos melhores filmes já produzido nos EUA.Com uma trilha sonora fantástica e uma fotografia única o filme projeta uma atmosféra de guerra diferente dos demais do gênero.Sem bandidos, nem mocinhos, quebra o paradigma do Happy end mudando a história do cinema norteamericano.Ainda somos presenteados com um espetáculo de atuação de Marlon Brando e uma direção primorosa de Francis Ford Coppola.
FILMAÇO!!!!!

Tá aí o link.
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Musica


The Racouteurs
Supergrupo foi essa a conotação que recebeu a banda The Raconteurs, supergrupo da história do rock alternativo dos Estados Unidos. Ele reúne Jack White, cantor e guitarrista do White Stripes, e Brendan Benson, artista de bastante prestígio entre a crítica americana, além de dois coadjuvantes de luxo o baixista e o baterista da banda Greenhorns.
A banda lançou o Broken Boy Soldiers em 2006 e foi tão bem recebida pelo público e a crítica, que foi em frente e lançou Consolers Of The Lonely em março de 2008.
Com uma sonoridade baseada de um rock setentista, blues e folk, a banda se desvencilhou de críticas pessimistas que a colocavam somente como um projeto paralelo às bandas dos integrantes. Muitas pessoas se impressionaram com a sonoridade de Raconteurs, que de nada remetia aos trabalhos anteriores dos músicos. A proposta de tentar fazer um som bem diferente do que cada um fazia, foi muito bem entendida e aceita, o que colaborou para formação da imagem da banda.
Resumindo de uma forma muito simples, Raconteurs é rock puro e concentrado, simples assim. As guitarras são bem elaboradas e muitas vezes gritantes, existe uma sinergia total entre os integrantes que faz com que a banda soe melhor ainda ao vivo.(Discografia na Net)
Vou postar o Broken Boy Soldiers(2006)

Tá aí o Link
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quarta-feira, 6 de janeiro de 2010

Artista


Raquel Nava
Raquel Nava, 28 anos, nasceu em Brasília, formada em Bacharelado em Artes Plásticas pela UnB- Brasília, aluna de mestrado em Poéticas Contemporâneas pela mesma instituição.
No ano de 2005 foi aluna da Faculdade de Filosofia e Letras da Universidade de Buenos Aires (UBA), Argentina. Frequentou o Espacio Cultural Ricardo Rojas onde conheceu um grupo de artistas com quem trabalhou no projeto a(fuera) do evento artístico Estudio Abierto que ocorre todos os anos em um bairro diferente de Buenos Aires.

Em Brasília trabalhou no Ateliê de Criação como assistente de Cila MacDowell quando desenvolveram diversos vídeos e instalações. No ano de 2007, em parceria com artistas e grafiteiros da cidade, criou e administrou o ateliê-galeria chamado “Sub02” organizando várias mostras de arte. (Bção e Bandinha eram os sócios no sub02)

Trabalhou na criação de cenários e videocenografia em instituição culturais como SESC e Teatro Municipal do Rio de Janeiro.

Raquel investiga o hibridismo das linguagens comum a poética contemporânea. Trabalha tanto com suportes tradicionais, como a pintura e o desenho, e também utiliza a imagem digital em vídeos, instalações e bricolagens. Se dedica tanto as artes plásticas, quanto a dança contemporânea, mais especificamente com contato improvisação. Este ano estreou, em parceria com Camillo Vacalebre, sua primeira apresentação teatral no Festival Internacional de Nova Dança, no Teatro da Caixa, Brasília. Para o mesmo festival criou o cenário do espetáculo "O Espaço entre Rosa e Azul", dirigido por Edi Oliveira.
Raquel é uma artista que retrata bem a estética contemporânea mesclando paisagens e técnicas milenares à uma ótica atual e tecnológica.

minas de potosi




Tá aí link do ateliê digital para conferir suas obras...

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segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Teatro


O CCBB Brasília traz à cidade o renomado espetáculo de Luis Antônio Martinez Corrêa (1950 - 1987), Theatro Musical Brazileiro - Parte I (1860/1914). A montagem retorna aos palcos, em janeiro de 2010, pelas mãos de Bibi Ferreira.

Os números musicais de revistas, burletas e comédias musicais revelam quase um século de teatro (1860-1945) e foram construídos a partir de libretos e partituras de revistas e comédias musicais deste período para o gênero.

No palco, os atores-cantores Jorge Luís Cardoso, Édio Nunes, Luiz Niucolau, Renata Celidonio, Helga Nemeczyk e Mona Vilardo se alternam em meio a cenários da época, criados por Analu Prestes, e por intermédio de seus personagens e ricos figurinos, assinados Kalma Murtinho, apresentam diversos ritmos – quadrilhas, opereta, valsa, mazurca e tango – em números como: Os Caprichos do Diabo e Fandanguassu, de Carlos Bethencourt e Luiz Moreira, A Filha de Maria Angu (recriação brejeira de La Fille de Madame Angot, de Charles Lecocq) e Tango do Malandrismo, de Artur Azevedo.

O musical relembra um período de glória do gênero, nas décadas de 50 e 60, uma montagem genuinamente brasileira em meio ao ressurgimento do teatro de entretenimento com a proliferação de adaptações da Broadway.(texto Candango)

Horário: De 08 a 24/01. Quinta a sábado, às 21h, domingo às 19h30.
Endereço: Centro Cultural do Banco do Brasil